Planeta dos Macacos: O Reinado

Planeta dos Macacos: O Reinado

“Planeta dos Macacos: O Reinado” não configura simplesmente mais um episódio da franquia deflagrada em 2011 com “Planeta dos Macacos: A Origem”, de Rupert Wyatt que, por sua vez, entra na história das produções sobre o livro de Pierre Boulle “O Planeta dos Macacos”, publicado em primeira edição em 1963, como um reboot da série original lançada entre 1968 e 1973.  A atual produção, dirigida por Wes Ball, assume o status de uma obra repleta de vieses com riquíssimo potencial de se tornar uma saga de sucesso  na atual era do streaming.

A história de “O Reinado” conta a jornada de Noa – um jovem chimpanzé, filho do líder de uma comunidade de chimpanzés que mantém um vínculo especial com águias, em meio a um bioma tropical para onde o espectador é transportado.

Nessa narrativa, os chimpanzés mal têm ciência dos eventos épicos dos filmes anteriores, através dos quais César, o ícone que despontava como líder dos primatas, comandou uma revolução pela liberdade da espécie. 

Após a sua morte, César se torna uma lenda cuja memória é reverenciada de forma distorcida por uma seita liderada pelo vilão Proximus – um bonobo astuto que manipula a filosofia do lendário César, em busca de um tesouro contemplando a tecnologia e armas humanas, supostamente escondidas em um bunker na Costa da Califórnia.

“O Reinado” mergulha habilmente na complexidade das relações entre macacos e humanos, explorando as consequências das tramas anteriores, provocando um confronto ambivalente entre lealdades conflitantes, enquanto vislumbra um futuro no qual essas duas espécies possam coexistir. Contudo, a divisão de poder é marcada como dilema evidente, definido como um universo paralelo com o mundo contemporâneo, mesmo sem o protagonismo desempenhado pelos macacos.

 

resenha: psales e msenna



 

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